sexta-feira, 27 de março de 2009

Relatório do Caso Anabela

(INTRODUÇÃO)

O presente relatório tem por base as investigações efectuadas no caso da morte de Anabela e reporta-se ás causas da morte desta. E foi elaborado pelo inspector Silva Pereira e pelo subinspector José Marques, da Polícia Judiciária do Porto.
Em sede de processo investiga-se a morte de Anabela
Analisa-se a sua vida e os principiais indivíduos que lidavam directamente com a falecida.
Analisa-se também a relação de Tó Jó e o Bancário Carlos Alberto dos Santos com a falecida.

(DESENVOLVIMENTO)
Das informações recolhidas por moradores vizinhos e amigos consta-se que Anabela era uma rapariga sorridente, doente dos nervos, um pouco esquecida por vezes, supersticiosa, apaixonada, tinha um ciúme neurótico, uma pulsão suicidária, sofria de tédio, tinha a ideia de morte, encontrava-se por vezes em situações insuportáveis, era mandona, muito senhora de si, arrogante, estava desempregada, infernizava a vida dos condóminos e do Tó Jó, tinha sentimentos de inferioridade e de fúria, era provocadora, e arrependia-se de muitas situações que ela própria provocava.
Anabela na noite anterior à sua morte festejou a sua despedida de solteira, na discoteca “Moonlight” com algumas amigas. Após ter ingerido algumas bebidas alcoólicas esteve com Tó Jó, acabando os dois a sua noite no apartamento de Anabela.
No final da manhã o corpo de Anabela foi encontrado numa poça de sangue voltado de barriga para cima entre um vidrão e a carcaça carbonizada de um Seat Ibiza.
Tó Jó é um rapaz observador, rude mas preocupado, trabalhador, tinha objectivos de vida mas tinha sido deixado pela Anabela. Queria muito ter a sua marquise e construiu-a, a Anabela e o Bancário Carlos Alberto dos Santos com quem ela vivia no momento opuseram-se contra essa situação acusando que a marquise de Tó Jó estragava a estética do prédio. Tó Jó odiava-os por essa situação.
Anabela já tinha vivido com o Tó Jó e estava agora a viver com o Bancário.
Tó Jó – Após interrogatório deixou de permanecer na qualidade de suspeito por não haver ligação directa ou indirecta ao caso, nada apontava para que tivesse algo a ganhar com a morte da Anabela. Anteriormente teria salvo Anabela da tentativa de suicídio. Carlos Alberto dos Santos – Apresentava-se muito nervoso no interrogatório, o anel de curso pertencia-lhe embora não possuísse nenhum curso superior. Referiu como álibi que estaria na manhã do possível crime com Dr. Jaime Costa, com o qual possivelmente teria uma relação amorosa. De certa forma tornava-se o principal suspeito, por ter motivo para o fazer, e por algumas provas o colocarem no local do crime.Dr. Jaime Martins da Costa – Apresentou-se como suspeito após Carlos Santos ter referido que se havia encontrado com ele na manhã do crime, embora não fosse muito provável a sua culpa neste caso. Após interrogatório, desmentiu o seu relacionamento amoroso e o facto de ter estado com ele nessa manhã.
Provas recolhidas:
- Um cão de porcelana no apartamento de Anabela com a orelha partida que ainda estava no chão junto ao cão
- Um anel de Curso de Economia e Gestão encontrado no chão do apartamento

(CONCLUSÃO)
· Carlos Alberto dos Santos, como tudo indica, terá sido o autor do crime. Ficou provada a sua presença no apartamento através da prova do anel e do cão de loiça, era o único suspeito que apresentava um forte motivo para cometer o crime e pelo seu comportamento físico e psicológico aquando do interrogatório. Defendeu-se desculpando-se com um álibi que o colocava com uma terceira pessoa noutro local, mas este álibi não foi confirmado.

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