quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Andy Dufresne

Em Os condenados de Shawshank, Andy Dufresne (Tim Robbins) é um jovem banqueiro bem-sucedido, cuja vida muda drasticamente quando é condenado e sentenciado a prisão perpétua pelo assassínio da sua mulher e seu amante. Andy era um homem culto e bem educado, tenta adaptar-se à vida na prisão e aos poucos constrói um ambiente muito próximo do que estava acostumado. Os seus conhecimentos eram usados na biblioteca local, nas declarações anuais de imposto de funcionários da prisão e na organização das finanças do director de Shawshank (fazia lavagem de dinheiro para o director, em troca ganhava privilégios na cadeia). Ajudado pelo seu amigo Red (Morgan Freeman) mantém viva a esperança de não terminar os seus dias na cadeia. Traça um objectivo: alcançar a libertação. Esta atitude não só lhe dá esperança, como a força necessária para ir ultrapassando os obstáculos que se lhe deparam. Forma uma equipa. Organiza reuniões com as pessoas da sua confiança. Avalia as metas que vai alcançando. Recolhe informações sobre o que aconteceu a outros prisioneiros. Não desperdiça os pequenos pormenores.

O filme é pesado psicologicamente, com linguagem agressiva e forte. O "happy end" final não é uma consolação para tantas desgraças passadas, mas um corolário das acções escolhidas e vividas. Daí que o título original (The Shawshank Redemption) tenha mais significado que a tradução portuguesa e que, ao terminar, as pistas lançadas na narrativa continuem a ecoar no interior de cada um. Há muitos modos de lutar contra a injustiça. Este filme apresenta uma, que não é a mais fácil de seguir. Mas, pode ser a mais coerente para alcançar a realização pessoal...

Esperança, força, amizade, liberdade, realização pessoal... Não sei se será esta a personagem com que mais me identifico mas sem dúvida é aquela de quem me lembro quando estou perante situações adversas em que necessito de muita força, esperança e de apoio dos meus amigos para alcançar a realização pessoal.

“Preto”

1 comentário:

  1. Se não estou em erro, Morgan Freeman interpreta um papel secundário. É um belíssimo filme e o seu texto toca nos pontos fundamentais!Personagem inspiradora para quem luta em nome de um ideal maior, como é a justiça.

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